João Lucas Leite 03/01/2023
No dia 26 de dezembro de 2022, há 31 anos atrás, acabava-se o primeiro e maior estado proletário do mundo, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
Quando em 1917 começava a revolução, a ruína do czarismo e do capitalismo russo, milhões de soviéticos viam a esperança de um futuro melhor, um futuro onde o povo comandava a si próprio, um futuro socialista. Via-se concluída toda a luta com bravúria do povo soviético contra as 14 potências que invadiram a Rússia para destruir com a revolução do povo que lutava por causas justas, como proclamava Lênin: "A maioria do povo está por nós. A maioria dos trabalhadores e dos oprimidos de todo o mundo está por nós. A nossa causa é a causa da justiça. A nossa vitória está assegurada."(LÊNIN, "À População", Pravda, n.º 4 (edição vespertina), 19 (6) de Novembro de 1917.)
E realmente, estava assegurada, pois em 1922 chegava a vitória da revolução comunista russa, com o início do estado socialista soviético, cujo seu centenário foi comemorado ontem, dia 30/12, que deixou como legado o maior feito da humanidade: criar o primeiro estado proletário do mundo, retirando um país das garras da maldita monarquia czarista, instaurando um governo do povo, construindo um país onde todos tinham oportunidade de viver bem. com o início do estado socialista soviético, cujo seu centenário foi comemorado ontem, dia 30/12.
O grande estado soviético comandado pelos trabalhadores, foi um país cujo não existia mais a opressão e exploração do capital sobre a classe trabalhadora, as relações de produção capitalista que exploravam o trabalho foram extintas. A classe trabalhadora que, agora, detinha o poder do estado, como Lênin dirigia aos trabalhadores: "Camaradas trabalhadores! Lembrai-vos que vós próprios dirigis agora o Estado. Ninguém vos ajudará se vós próprios não vos unirdes e não tomardes nas vossas mãos todos os assuntos do Estado. Os vossos Sovietes são a partir de agora órgãos do poder de Estado, órgãos plenipotenciários e decisivos." (Idem.)
De um país feudal a segunda maior potência econômica do planeta terra, esses foram os avanços e a vitória do povo soviético. Entretanto, seu maior legado foi a eliminação da besta nazista da face da terra. Diferente dos filmes de ficção estadunidenses, ondes eles sempre pintam heróis salvadores da pátria e do mundo, quem realmente salvou a humanidade foram os soviéticos, mas não um herói, ou heróis, escolhidos, e sim o povo soviético que carrega esse grande feito. Lutando bravamente contra os monstros fascistas alemães, com bravura e determinação, e a certeza de que estavam do lado certo. Erguendo a bandeira dos trabalhadores sobre o Reichtag, os trabalhadores proclamavam a derrota do estado fascista alemão que subjulgava os trabalhadores e todos os povos do mundo.
Sua glória dissolveu-se em 1991, por conta do revisionismo kruchevista e todos os outros fatores que englobam o esforço de todo o mundo capitalista em expurgar a experiência soviética, entretanto, não entraremos em detalhes de como dissolveu-se hoje, lembremos de seus feitos. Lembremos de como toda a luta do povo soviético conduziu a todo o mundo um sentimento que nem mesmo o poder esmagador da propriedade privada e da subjulgação do capital sobre o indivíduo pode tirar, este sentimento é o sentimento de esperança. Esperança de que, diferente do o que tentam nos afirmar dia a dia, é possível construir um mundo novo, um mundo melhor, de que das ruínas do velho mundo capitalista asqueroso erguerá-se a nova sociedade onde os problemas do velho mundo não existirão. Erguerá-se da exploração e opressão, a glória e a ternura, erguerá-se o socialismo.